O promotor de Justiça titular da promotoria do Tribunal do Júri, Edson Cardoso Souza afirma que o “MPPA se empenhará ao máximo pela condenação do autor desse crime”.

A denúncia pelo assassinato de Washington Botelho da Costa, foi oferecida pela Promotoria de Justiça de Xinguara, sudeste do Pará, pelo promotor Edivar Cavalcante Lima Júnior à comarca do município, em setembro de 2009.

O crime foi perpetrado na localidade de Vila Nova Canadá, município de Água Azul do Norte, em setembro de 2009. Os denunciados à época foram Denis Nascimento Alves e Jhonathan da Sousa Silva. Denis permanece foragido e Jhonathan está preso no Estado do Maranhão pela morte de Décio Sá.

O processo relativo à vítima Washington Botelho foi desaforado de Xinguara para Belém.

O paraense Jhonatan de Souza Silva (24), foi criado na cidade de Xinguara, sudeste do Pará, já assassino confesso do jornalista Décio Sá, crime ocorrido em 2009, na orla Litorânea de São Luiz (MA) região nordeste, agora será levado a Júri popular pelo assassinato cometido no Estado do Pará. O julgamento acontece nesta quinta (25), apartir das 8 horas da manhã em Belém.

A juíza Ângela Alice Alves Tuma da 3ª vara do Tribunal do júri, na capital é quem presidirá o tribunal do júri.


O crime no Pará

No dia 14 de setembro de 2009 Jhonatan e Denis aproximaram-se da vítima em uma motocicleta sem placa utilizando capacetes da cor preta e passaram a efetuar disparos de arma de fogo baleando-a mortalmente. Após o crime evadiram-se do local, mas foram presos em seguida na vicinal da "Prainha".

Entenda o caso do Maranhão

Segundo dados da polícia civil, o réu já assassinou mais de 40 pessoas e é um dos maiores matadores das regiões Norte e Nordeste do país.

Ao ser detido pelos policiais, o matador disse ter sido contratado por uma quadrilha de agiotas para matar Décio e revelou ser pistoleiro de aluguel.

No caso do jornalista, o pistoleiro foi preso dois meses após ter sido contratado por pessoas da região. E confessou ter assassinado o jornalista Décio Sá, com cinco tiros, em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luiz (MA), no dia 23 de abril de 2009. Disse a polícia que matou o jornalista a mando de um consórcio de agiotagem, formado por seis pessoas, presas no dia 13 de junho do mesmo ano.

Os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34), seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72), José Raimundo Sales Charles Jr. (38), Fábio Aurélio do Lago e Silva (32), Airton Martins Monroe (24) e o subcomandante da polícia militar do Maranhão, Fábio Aurélio Saraiva (conhecido como Fábio Capita), foram apontados por Jonathan, como envolvidos na morte do jornalista Décio Sá.

Jhonatan relatou, inclusive, que teriam encomendado o crime por R$100 mil, mas o valor não foi integralmente, o que motivou seu retorno para São Luís, no intuito de cobrar a dívida. Todos os suspeitos continuam presos e o homem, identificado como Diego, que pilotou a moto para Jhonatan no dia do crime, continua foragido.

Texto: Edson Gillet com informações da Promotoria do Tribunal do Júri do MPPA