A 12ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages ofereceu denúncia à Justiça após apurar que um homem que trabalhava como garoto de programa agrediu e matou um cliente em Lages, em março de 2018. Após marcar um encontro sexual com o homem por meio de um chat na internet, a vítima o buscou com seu carro para irem a um motel. Antes de chegarem ao local, o réu agrediu a vítima e a colocou desacordada e sem roupas no porta-malas, rodando assim por 23 quilômetros.

Ao chegar próximo à Usina Hidrelétrica do Salto Caieiras, o agressor deu mais um golpe com um instrumento contundente na cabeça da vítima e a jogou em um barranco. Em seguida, roubou da vítima R$ 300, o telefone celular e o veículo. Para o Promotor de Justiça autor da denúncia, não bastassem os crimes cometidos, o réu ainda se divertiu naquela noite em um estabelecimento da cidade com boa parte do dinheiro subtraído da vítima.

A defesa do acusado recorreu alegando a necessidade de desclassificação do crime de latrocínio para o de homicídio, porque o agressor não tinha a intenção de roubar a vítima. No entanto, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu manter a condenação, fixada em 24 anos de prisão, considerando que os fatos e as lesões sofridas pela vítima não deixavam dúvidas de que a morte havia ocorrido para permitir a posse de seus bens.






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