A Escola Nacional do GNCOC surgiu a partir de um anseio geral dos promotores de Justiça, preocupados em implementar a cultura de organização e compartilhamento de dados sobre casos reais investigados pelos Ministérios Públicos estaduais. Sua criação foi anunciada durante a comemoração dos dez anos do GNCOC, que aconteceu em Belo Horizonte, no mês de março de 2012.

O primeiro curso foi promovido em junho de 2012, em Fortaleza, e reuniu membros do Ministério Público do Ceará, que atuam na área criminal. O curso ofereceu módulos de Técnicas de Investigação; Interceptação telefônica, telemática e ambiental; Lavagem de Dinheiro e Blindagem Patrimonial; Inteligência como ferramenta à investigação criminal; Gestão de Casos – Corrupção e improbidade administrativa e o reflexo no Direito Penal.

Em seu primeiro ano de atuação, foram realizados diversos cursos. No período de julho a novembro de 2012, a Escola Nacional percorreu os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Piauí e Minas Gerais.

Em 2013, a Escola Nacional realizou cursos no MP do Amazonas, Pernambuco e Maranhão, respectivamente nos meses de abril, maio e junho.

Subordinada ao CNPG, a Escola Nacional do GNCOC é voltada exclusivamente ao enfrentamento do crime organizado e ao combate à corrupção. Seus membros atuam de forma itinerante, sem uma sede fixa. Para a realização do trabalho, a equipe responsável desloca-se até a sede do Ministério Público interessado nos programas de treinamento.

A Escola conta também com uma plataforma Moodle, desenvolvida para viabilizar a troca de informações e discussões entre os participantes, como forma de complementar os treinamentos por meio do ensino à distância. O Programa Nacional do GNCOC tem dez módulos, que são ministrados em cinco dias, de segunda a sexta-feira.

Por não contar com quadro fixo de funcionários, a escola tem o apoio dos chefes dos Ministérios Públicos – que liberam promotores palestrantes e viabilizam deslocamentos para outras cidades – e do Colégio de Diretores de Escola do Ministério Público (Cedemp). O MP beneficiário do curso assume os demais custos.

Atualmente, o corpo docente da Escola Nacional é composto por quase 50 promotores de Justiça que integram o GNCOC, além de representantes de órgãos parceiros, que têm a proposta de levar conhecimento prático na vertente de combate as organizações criminosas.

A escola oferece cursos em diversas áreas, com destaque para as seguintes:

  • Técnicas de Investigação
  • Tecnologia da Informação e investigação criminal
  • Interceptação Telefônica, Telemática e Ambiental
  • Investigação criminal em Crime de Formação de Cartel
  • Estudos de casos na investigação criminal nos delitos de Lavagem de Dinheiro
  • Quebra de Sigilo Bancário e Fiscal
  • Lavagem de dinheiro e Blindagem Patrimonial
  • Inteligencia como ferramenta à investigação criminal
  • Fraude a Licitação e atuação de cartéis
  • Gestão de Casos – corrupção e improbidade administrativa e o reflexo no Direito Penal


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