BELÉM: Promotoria discute novo padrão de unidades consumidoras (UC)
A 3ª promotora de Justiça de Defesa do Consumidor Joana Chagas Coutinho reuniu, na última quinta-feira, 11, com o presidente do Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Imetropará) Fabrizio Guaglianone, os representantes da Rede Celpa, Mauro Chaves de Almeida, Karine Maria Rodrigues Pereira. Nilda do Socorro Gurjão das Chagas e Augusto Dantas Borges.
Presentes ainda os técnicos da área de Engenharia do Ministério Público, Floriano Kenji Yokoyama e Marcelo Antônio Silva Martins e os representantes da Associação Amigos do Patrimônio, Maria das Graças Regis Brasil e Cecília de Fátima Nascimento Leite.
O primeiro objeto da reunião foi a apresentação pela Rede Celpa de cinco (5) modelos de caixas que irão reservar os medidores de energia com acordo com as especificações exigidas.
O segundo, foi a apresentação em data show, slides relacionados aos problemas do novo padrão de instalação das unidades consumidoras em substituição ao antigo “olhão”, pelos representantes da Associação dos Amigos do Patrimônio;
Na reunião, foram sintetizados os problemas do novo padrão de instalação das unidades consumidoras em substituição ao antigo “olhão”, um modelo diferente para o Centro Histórico e a apresentação de cinco modelos de caixas que vão servir de reserva aos medidores de energia, cada um dentro das especificações exigidas.
A rede Celpa informou que pretenderia substituir os modelos antigos pelo novo padrão em um período aproximado de cinco anos, devido à quantidade de usuários estimados em cerca de dois milhões. Levando-se em conta também casos em que o modelo CP-REDE pegou fogo – sendo este considerado o mais prejudicial devido ao pouco nível de segurança e difícil manutenção.
De acordo com representantes da rede Celpa, “o primeiro consistia em policarbonato para medidores monofásico, que apresentava medidor em caixa distinta do disjuntor”.
O segundo, de aço, teria disjuntor. A explicação dada ao tamanho dos modelos maiores seria devido à fiação existente dentro da caixa e que poderiam ser fixados na parede.
Proposta – Nas residências recuadas e onde não tem muro, propôs-se que os modelos seriam fixados em postes de ferro. A segunda corresponde à instalação apenas para as novas residências. Foi apresentado também um modelo de distribuição remota, que seria colocado no Centro Histórico, mas o custo sairia aproximadamente quatro ou cinco vezes mais que os outros sugeridos.
O representante do Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Imetro) deixou claro que não cabe ao Instituto cuidar das questões estéticas e de segurança do modelo, a não ser verificar a eficiência da mediação. O Imetro nacional (Inmetro), por outro lado, é quem apresenta tal competência, motivo pelo qual Celpa ter estabelecido cooperação técnica com o Inmetro para as avaliações.
Ao final da reunião, os representantes da Associação Amigos do Patrimônio alegaram que “os medidores externos devem ficar em postes ou outro local que não seja fixado na residência, pois implicaria em mediação interna. E, uma vez considerada uma mediação interna, a responsabilização de qualquer dano recairá sobre o consumidor”.
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Texto: Fernanda Palheta (graduanda em jornalismo), com informações da PJ do Consumidor
Fotos: Kamilla Santos (graduanda em jornalismo)
Revisão: Edson Gillet (Assessoria de Imprensa)