CASTANHAL: População denuncia e o MPPA investiga queima de documentos públicos
“Queremos agradecer a população que mais uma vez demonstrou seu apreço pelo Ministério Público e a confiança no trabalho de seus membros em prol do interesse público”, disse o promotor de Justiça, com atuação no Gaeco, Harrison Bezerra.
Os promotores de Justiça, Francys Lucy Galhardo da promotoria de Justiça de Castanhal e Harrison Bezerra promotor de Justiça com atuação no GAECO começaram hoje mesmo a investigar a denúncia de queima de documentos públicos relacionados a operação “Querida Saúde”.
A operação foi deflagrada na terça (16) pelo MPPA com apoio dos agentes do Grupo de Atuação especial no combate ao crime organizado (Gaeco) no município de Castanhal região nordeste do Pará.
O CRIME – A população de Castanhal entrou em contato com o MP e denunciou que funcionários da prefeitura estariam queimando documentos públicos na periferia da cidade de Castanhal.
“Esse fato se configura em tese em crime desde que comprovado o elemento específico em proveito próprio ou alheio” diz o PJ Harisson Bezerra.
O Ministério Público se deslocou até o local da denúncia e constatou que estavam sendo queimados documentos do acervo da secretaria municipal de saúde.
“A nossa providência imediata foi recolher os documentos parcialmente queimados para serem periciados pelo IML de Castanhal para se comprovar que são realmente documentos públicos relacionados a secretaria municipal de saúde, alvo principal da operação do MPPA e GAECO denominada “Querida Saúde”, disse a promotora de Justiça, Francys Galhardo.
Francys disse ainda que a “promotoria já instaurou procedimento por encontrar documentos acondicionados de forma inapropriada e desorganizada nos fundos de um posto de saúde do bairro Jaderlândia”.
Segundo ela outro procedimento será instaurado, este “específico para o crime em tese previsto no artigo 305 do CP e de responsabilidade por ato de improbidade administrativa”.
Testemunhas que presenciaram o fato serão convocadas para depor e compor o procedimento investigatório pela Promotoria. “Já na segunda (22) daremos prosseguimento sobre o assunto ouvindo essas pessoas”, destacou .
Texto – Edson Gillet
Fotos – Letícia Miranda
Assessoria de Imprensa