Pernambuco – Promotores de Justiça da 7ª Circunscrição debatem projetos estratégicos com o PGJ
Os promotores de Justiça da 7ª Circunscrição Ministerial participaram, nessa segunda-feira (17), da reunião preparatória da 7ª Reunião de Avaliação da Estratégia (RAE). O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Carlos Guerra de Holanda, ouviu e discutiu os problemas estruturais expostos pelos promotores de Justiça locais e se dispôs a encontrar soluções. Ele ainda explicou as diretrizes da Instituição, segundo o planejamento estratégico traçado. “Através do que projetamos, conseguiremos alcançar nossos objetivos para melhoria da sociedade. Sem um planejamento, com a grande quantidade de pautas que temos, fica impossível organizar e criar formas de combate aos problemas sociais”, observou o procurador-geral.
Os membros da 7ª Circunscrição, que engloba os municípios de Palmares, Catende, Quipapá, Lagoa dos Gatos, Maraial, Belém de Maria e Joaquim Nabuco, expuseram as dificuldades que vivenciam no dia a dia, especialmente para dar andamento aos projetos estratégicos do MPPE. As queixas e sugestões foram anotadas e serão analisadas pelo gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça.
Eles também receberam uma explanação do desempenho dos projetos em todo Estado, por Circunscrição e por Promotoria. “Os indicadores apresentados representam um balanço do esforço, da produtividade e das iniciativas criadas. Juntos, medem o empenho da Promotoria em relação a cada projeto”, comentou o promotor de Justiça Antônio Fernandes, membro do Núcleo de Gestão Estratégica do MPPE.
“Através desses dados, temos uma radiografia da produção e da influência do MPPE na sociedade”, pontuou Antônio Fernandes. “Eles servem de termômetro e nos ajudam a mapear onde devemos agir com mais rigor para que os projetos obtenham mais eficiência”, relatou o promotor.
Carlos Guerra de Holanda também informou os membros sobre algumas decisões tomadas pela Procuradoria-Geral de Justiça, como a necessidade de se institucionalizar as reuniões da circunscrição com a elaboração de ato normativo.
Também foi informado que os coordenadores dos Centros de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caops) passam a assumir a liderança dos projetos estratégicos, já que dispõem de ferramentas para auxiliar os promotores de Justiçaa dar um melhor andamento aos projetos afins às áreas temáticas de cada Caop.
O promotor de Justiça e coordenador do Caop Infância e da Juventude, Guilherme Lapenda, revelou que os Caops precisam mostrar que são mais que conselheiros das Promotorias. “Vamos nos aproximar o máximo possível dos promotores, esclarecendo e apresentando soluções e novos projetos facilitadores”, afirmou.
O promotor de Justiça de Palmares, Frederico Guilherme Magalhães, concluiu que a circunscrição abraçou todos os projetos propostos pelo MPPE, mas que poderia ter elencado os prioritários, pois fica difícil desenvolver todos. “Fizemos reuniões, eventos com os prefeitos, mas gerir e fiscalizar é um trabalho que se torna complicado”, esclareceu ele.
“Trazemos os resultados em forma de dados para avaliarmos juntos, escutar as dificuldades e buscar consensos em como alavancar os projetos”, disse o promotor Antônio Fernandes. Já o procurador-geral destacou que a gestão vai manter discussões sobre os temas, até que se concretizem as soluções satisfatórias.