SANTA CATARINA – Mais de 80 anos de prisão para organização criminosa que traficava no meio-oeste
Penas para os integrantes variam de nove a 13 anos de prisão em regime inicial fechado.
Os integrantes de uma facção criminosa que agia no meio-oeste catarinense, denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), foram condenados na Comarca de Catanduvas. As penas individuais, que somam mais de 80 aos de prisão, variam de nove a treze anos de reclusão em regime inicial fichado.
A organização criminosa foi desbaratada a partir da prisão de um membro da facção em cujo aparelho celular foram encontradas uma série de mensagens e contatos com os denunciados. A partir daí, foi autorizado judicialmente o monitoramento dos telefones dos demais membros, o que permitiu a colheita de provas contundentes contra os acusados.
A organização era comandada na região por Jonas de Oliveira Souza Borges em Catanduvas e por Beatriz Lima em Joaçaba. Os dois tinham contato direto com os lideranças estaduais da facção criminosa.
Nicolas Mateus Totti, Saimonn Vinícius Cordeiro, Yan Patrick Ribeiro e Vagner Giaretta faziam a venda do produto ilícito aos consumidores. Além deles, André Júnior de Oliveira, que não integrava diretamente a facção, associou-se ao grupo para o tráfico de drogas.
Todos foram condenados pelos crimes de organização criminosa e tráfico de drogas, à exceção de André, que foi denunciado por tráfico de drogas, associação para o tráfico e receptação, por ter adquirido um televisor que sabia ser roubado.
Jonas foi condenado, também, pelo crime de receptação de um notebook produto de furto, e de posse irregular de arma de fogo, pois tinha em seu poder uma espingarda sem qualquer autorização.
Veja abaixo a pena aplicada a cada um dos réus
Jonas – 12 anos, seis meses e 23 dias
Beatriz – 13 anos, três meses e sete dias
Vagner – 13 anos, dois meses e 20 dias
Nicolas – nove anos e quatro meses
Saimonn – 12 anos e 10 meses
Yan – 10 anos, 10 meses e 20 dias
André – 10 anos e 11 meses
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC