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SANTA CATARINA – Operação Hefesto: ação penal do MPSC é recebida e operadores de abatedouro clandestinos são presos preventivamente

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a prisão preventiva de sete integrantes de uma suposta organização criminosa que operava um abatedouro clandestino em um centro de tradições gaúchas no Município de Morro da Fumaça, desbaratada pela Operação Hefesus, deflagrada pelo Delegado de Polícia Ulisses Gabriel em 16 de setembro deste ano.  

A prisão preventiva foi determinada pela Justiça ao receber ação penal apresentada pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Urussanga, que pediu a medida com intuito de evitar a reiteração da prática criminosa e preservar a instrução processual. 

Na ação, nove réus foram denunciados por fazerem parte de organização criminosa e pela prática de crimes contra as relações de consumo. Dois dos réus foram denunciados, também, por crime contra o meio ambiente.  

Dos nove acusados, dois já haviam sido presos preventivamente no curso da operação. Os mandados de prisão requeridos pela Promotoria de Justiça contra os outros sete integrantes da suposta organização já foi cumprido pela Polícia Civil. 

Conforme relata a Promotora de Justiça Juliana Ramthun Frasson na ação penal, a suposta organização criminosa agia no CTG, localizado no interior do Município de Morro da Fumaça. O grupo seria liderado pelo proprietário do CTG e por seu filho, que também eram os responsáveis pelo contato com os fornecedores de animais. 

Ali, eles promoveriam o abate e venda de produto de origem animal clandestino e impróprio para o consumo – especialmente carne de bovinos furtados e equinos. Durante a operação, a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar e da CIDASC, apreendeu cerca de 520 quilos de carne, drogas, cinco armas, diversas munições, cheques e dinheiro. 

Segundo a ação penal do Ministério Público, os demais integrantes tinham funções definidas dentro da organização: da receptação dos animais, abate e fracionamento, revenda, entrega e financeiro.  

Com o recebimento da ação penal, todos os acusados se tornam réus e terão, no curso do processo, amplo direito à defesa e ao contraditório. Os nomes dos réus não é divulgado em função da ação estar em segredo de Justiça.

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