Reunião entre MPPE e Ministério do Esporte definiu cadastramento das Torcidas Organizadas
Pernambuco (MPPE), na tarde da última sexta-feira (26). Na ocasião, foi apresentado ao MPPE como será realizado o cadastramento dos das torcidas organizadas. Participaram do encontro representantes do Ministério do Esporte; a coordenadora da Assessoria Especial de Futebol, Sarah Carvalho; o analista sistemas Helvécio Araújo; e os promotores de Justiça do Juizado do Torcedor da Capital, José Bispo de Oliveira, Petrúcio José Luna e o secretário-geral do MPPE, promotor de Justiça Carlos Guerra. Também estiveram presentes os representantes das torcidas organizadas Jovem e Gang da Ilha (Sport Clube do Recife), Fanaútico (Naútico), Inferno Coral (Santa Cruz) e representando a Federação das Torcidas Organizadas de Pernambuco (Fetop), Adalberto Neto.
O analista de sistemas Helvécio Araújo, apresentou o programa que será utilizado para todos os presentes e informou como será realizado o cadastramento para a identificação dos torcedores nos estádios de futebol. O projeto e os equipamentos utilizados para o cadastramento serão adquiridos pelo Ministério do Esporte, que vai encaminhar até a sede de cada torcida.
Os torcedores serão identificados através da biometria dos dedos e por foto digital. Os cadastros também serão encaminhados às torcidas para que os mantenham atualizados. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é signatária no acordo para reservar um espaço dentro do campo para as torcidas, e uma catraca para os torcedores cadastrados no projeto. A ideia é que isso aconteça em todos os estádios em que o time for jogar. Segundo o responsável pelo sistema, o cadastramento também poderá ser feito na internet. No entanto, o torcedor terá que ir, posteriormente, a um stand montado pelos responsáveis pelo cadastramento, para apresentar os documentos de identificação.
“Pretendemos realizar um trabalho em conjunto, o Ministério do Esporte, MPPE e as torcidas organizadas, utilizando o modelo existente na Europa, onde há uma área separada, ondo o acesso é apenas de quem for cadastrado na torcida organizada através da leitura biométrica” explicou Sarah Carvalho.
Desde o ano passado, o MPPE vem realizando campanhas, reuniões e definindo ações práticas junto às torcidas organizadas do Estado. Uma dessas ações é a criação da Cartilha do Torcedor, pelo então promotor de Justiça Aguinaldo Fenelon de Barros. No material, ele estruturou o texto em linguagem simples, na tradução dos principais pontos do Estatuto do Torcedor.
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