Sonegação de impostos na mira do MPSC
O trabalho de combate à sonegação do MPSC também é realizado sistematicamente em conjunto com a Procuradoria-Geral do Estado e com a Secretaria Estadual da Fazenda por meio de operações. As operações\”Náutica\”, \”Tributo\”, \”Pé no freio\”, \”Tabacum\”, \”By Pass\” e \”Nota Referente Atzo\”, por exemplo, já renderam imediatamente aos cofres públicos R$ 29,85 milhões, deste montante R$ 4,66 milhões foram pagos à vista e os outros R$ 25,18 milhões parcelados.A Fazenda autuou ainda R$ 235 milhões e está na iminência de autuarmais R$ 27 milhões.
Os cofres estaduais também sentiram o efeito das ações penais e das operações de combate à sonegação. O ramo de açougue e comércio atacadista de carnes passou a ter um incremento de R$ 100 mil em impostos por mês depois da operação que, em junho de 2007,desmantelou esquema de ingresso de mercadoria irregular no Estado por meio de notas frias ou falsificadas na Comarca de São Miguel do Oeste e Chapecó. E o setor de combustível deixou de ser o ramo que mais sonegava no Estado.
Prática prejudicial
O MPSC fortaleceu a sua atuação nessa área com a criação das Promotorias Regionais de Combate à Sonegação Fiscal, existentes hoje em seis cidades (Blumenau, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joinville, Lages). Cada uma tem atribuição exclusiva no combate a esse crime e abrangência na região. Na Capital, há uma Promotoria especializada. Nas Comarcas, há pelo menos uma Promotoria de Justiça com atuação na ordem tributária.
COMBATE À SONEGAÇÃO
impostos devidos: R$ 99.380.000,00
Ações penais: 907
impostos devidos: R$ 68.703.000,00
ações penais: 976
impostos devidos: R$ 113.573.945,92
Ações penais: 1099
impostos devidos: R$ 207.540.000,00
impostos devidos: R$ 234.184.000,00 (Dos R$ 234,18 milhões, R$ 28,03 milhões já foram pagos e outros R$ 55,73 milhões foram parcelados)
valor a serem resgatados: R$ 81,381 milhões.
(desmantelou esquema de ingresso clandestino de carne no Estado por meio de nota fria)
– Parcelamento de ICMS sonegado: R$ 2.83 milhões
– Autuação decorrente da operação: mais de R$ 20 milhões
(apurou subfaturamento no ramo náutico a partir de lançamento de valores menores do que os reais a fim de reduzir tributos)
Operação \”Pé no Freio\”
(desbaratou fraude de empresa do ramo de freio que utilizava uma única nota fiscal para a saída de duas mercadorias)
– Parcelamento de ICMS sonegado: R$ 1,8 milhões
Fonte: Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributária (COT) do MPSC e Secretaria Estadual da Fazenda
Redação:Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
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