Denúncia do Ministério Público leva à cassação de quatro Vereadores de Maravilha
Quatro Vereadores do Município de Maravilha foram cassados pela Câmara Municipal, em sessão extraordinária realizada neste final de semana(26 e 27/2), em função de denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Os Vereadores foram cassados, de acordo com o Decreto Legislativo nº 123 de 27/2/2011, por terem praticado atos contrários ao decoro parlamentar, atos de improbidade administrativa e atos ilegais e imorais.
Em outubro de 2010 o MPSC apurou, na chamada \”Operação Parlamento\”, que os quatro Vereadores exigiam pagamentos indevidos para aprovação de pré-projetos de loteamentos e de outros procedimentos submetidos à apreciação da Câmara. Os Vereadores cassados ¿ Max Schabarum, Gilson Wilmann, Adelino Zanivan e Ildo Menezes ¿ eram integrantes da Mesa Diretora da Câmara de Maravilha e respondem também à ação penal ajuizada pelo MPSC, que denunciou o grupo por concussão, corrupção passiva, lavagem e ocultação de dinheiro, e formação de quadrilha.
Na ação penal, a denúncia foi recebida pelo Juízo da Comarca de Maravilha, após defesa prévia dos acusados, no dia 7 de fevereiro de 2011. Com essa decisão teve início o processo-crime referente ao caso e os acusados passaram a ser réus na ação, elaborada pelos Promotores de Justiça Caroline Cabral, Elaine Rita Auerbach, Aline Dalle Laste, Germano Krause de Freitas, Benhur Poti Betiolo e Fabiano David Baldissarelli.
A investigação, que culminou na \”Operação Parlamento\”, durou três meses e foi desenvolvida por uma força tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, através da Coordenadoria Regional de Investigações Especiais de Chapecó, com apoio das Polícias Civil e Militar. (AP nº 042.10.002365-9)
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