A Promotoria de Justiça do Consumidor e o Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar (Gati) participaram hoje (6) no bairro do Guamá, em Belém, do segundo dia das fiscalizações para o combate de fraudes na venda do açaí. A primeira operação foi realizada ontem (5) no distrito de Icoaraci.

A operação de hoje foi coordenada também pelo Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa), o Programa de Defesa do Consumidor (Procon), a Polícia Militar e a Guarda Municipal. Foram visitados três pontos de venda de açaí e em todos foi constatado algum tipo de irregularidade. Os problemas envolviam a ausência de condições higiênicas e licença da Vigilância Sanitária.

Segundo a técnica do Gati, Maria do Carmo, o “resultado está sendo positivo e a fiscalização serve para garantir a qualidade do produto para o consumidor”.

No primeiro estabelecimento fiscalizado a equipe do Ministério Público e os agentes do Procon e Devisa encontraram no ambiente onde era manipulado o açaí vários jornais e até um saco de cimento dividindo espaço com o alimento.

O ponto “Açaí da ilha”, segundo a ser visitado na fiscalização, foi interditado por estar funcionando de maneira clandestina e em ambiente impróprio para o manejo do açaí.

No último estabelecimento, o “Açaí da japonesa”, a equipe de fiscalização teve seu trabalho obstruído pelas proprietárias do local (mãe e filha), que foram conduzidas à delegacia de crimes contra o consumidor (Decon). O ponto, agora interditado, já tinha sido vistoriado pelo Devisa e foi apontado que estava sendo misturado ao açaí sal e uma substância espessante chamada dextrina.

Estão agendadas mais vistorias para completar o circuito de fiscalização e controle na venda do açaí em Belém, sem datas e locais definidas.

Leia AQUI a matéria sobre o primeiro dia de fiscalizações.

>> GALERIA: Veja as fotos da operação no Guamá [ LINK ]

Texto: Vanessa Pinheiro (graduanda em jornalismo)
Revisão: Edson Gillet
Fotos: Alexandre Pacheco
Assessoria de Imprensa