A 7ª Promotoria de Justiça de Família do Ministério Público do Estado, representada pela promotora de Justiça Maria de Nazaré Abbade Pereira, nesta terça-feira, 26, em segundo dia de mutirão de reconhecimento da paternidade já realizou mais de 60 atendimentos.
A ação ocorre no auditório da Infância e Juventude, em Belém, e faz parte do projeto “Defesa da Filiação” que tem sua continuidade nos próximos dias 27 e 28 de maio, em que são aguardados novos casos de registros de nascimento sem a declaração paterna recebidos pelos cartórios “Val de Cães” e “2ª Ofício”.
Um dos casos recebidos na desta terça-feira pela equipe da Promotoria de Família foi o da advogada Penha Avelar, moradora do bairro da Sacramenta. Penha resume sua situação em uma frase “Demorei muito”. Seu filho, já com um ano de idade, não possui em seu registro o nome do pai.
A advogada já tinha intenções de realizar o reconhecimento. Apesar de não manter mais contato com o pai, Penha reconhece a importância desse procedimento.
“Tenho todos os documentos dele [do pai] para o registro. Sempre andava com um papelzinho contendo essas informações”, confessa a advogada que também demonstra sua preocupação com o futuro.
“A minha preocupação mesmo é com o psicológico dele [do meu filho] mais a frente. O que será que eu vou dizer? Já conversei com tanta gente a respeito”, confessa aflita.
Penha contou sua história enquanto foi atendida. E, apesar de todos os empecilhos, ficou aliviada em saber que pouco lhe resta até que a criança seja reconhecida. O pai será notificado e, ainda que ele more em outro estado, uma carta precatória será encaminhada para que ele responda o reconhecimento.
Texto: Fernanda Palheta (graduanda em jornalismo)
Revisão: Edson Gillet
Fotos: Alexandre Pacheco
Assessoria de Imprensa