PARÁ: Promotoria de órfãos, interditos e incapazes faz capacitação de curadores
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) por meio da Promotoria de Justiça de Órfãos, Interditos e Incapazes e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) promoveu nesta sexta (7) o V Seminário de Capacitação de Curadores de órgãos. O evento contou com a participação da sub-procuradora geral de Justiça, para a área técnico administrativa Cândida de Jesus Ribeiro do Nascimento.
Os palestrantes do evento a 1ª promotora de Justiça Maria do Carmo Martins Lima; o 3º promotor de Justiça Jose Roberto Coimbra e a Assistente Social do MPPA, Ana Lúcia Eluan Lima debateram o tema com riqueza de detalhes nas informações propiciando aos participantes o esclarecimento de dúvidas e, sobretudo fortalecimento do trabalho dos curadores.
O promotor de Justiça, João Gualberto dos Santos Silva, coordenador das promotorias cíveis atuou na coordenação dos debates. O evento reuniu membros do MPPA, magistrados, integrantes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), advogados, professores e estudantes e demais pessoas interessadas no tema.
DEPOIMENTOS
Os participantes do evento José Fernando Moraes Araújo e Ana Cláudia Santos Melo comentaram a importância do curso. Parabenizaram e enalteceram o trabalho do Ministério Público por cumprir a sua missão de bem informar a sociedade.
José Fernando disse: “Esse curso foi de suma importância porque tira muitas dúvidas, é de um esclarecimento muito importante para as pessoas, para os curadores. Nós viemos para uma situação e acabamos ficando e adoramos. Viemos para falar com um promotor e ficamos para assistir o curso e, olha muito bacana, muito importante para o esclarecimento das dúvidas. O Ministério Público, mais uma vez, está de parabéns na sua função de esclarecer a opinião pública, cumprindo o seu papel”.
Ana Cláudia Santos Melo disse: “É muito importante porque eu não tinha tanta noção do que a gente pode fazer, como por exemplo, em cuidar de uma pessoa. Porque como ela tem síndrome de Down e existem muitos problemas em termo de herança, e tudo que eles falaram aqui contribui para o meu trabalho. Apesar de eu ter sido nomeada recente como curadora, eu vou tentar colocar na prática e no meu dia-a-dia, o que foi ensinado aqui”.
Ana Cláudia comentou também o papel do MP de informar as pessoas: “Com certeza o MP está cumprindo o seu papel de informar. Porque quando chegou a carta para mim, eu nem imaginava que existia um curso para curadores. É muito importante, até porque as pessoas ficam cientes do que se pode fazer em benefício daquela pessoa, seja um idoso, seja uma pessoa especial, de todos os casos que vocês estão abordando aqui. Eu estou gostando muito e tirou minha dúvida. Eu trabalho e ao mesmo tempo estou administrando a vida da minha irmã e está sendo um pouco turbulento, mas aqui deu pra ter a noção, porque disseram que mesmo que você assuma a responsabilidade de curador, você pode trabalhar. E isso foi muito bom pra mim, fiquei um pouco mais aliviada”.
Texto: Edson Gillet
Fotos: Edyr Falcão e Leticia Miranda