A última reunião do CNPG, realizada entre os dias 3 e 5 de fevereiro, contou com a participação de representantes do Conselho Nacional de Ouvidores do Ministério Público (Cnomp).
Durante o evento, a presidente do CNPG, Eunice Carvalhido, ressaltou a importância do diálogo entre os dois conselhos. “O MP brasileiro tem que estar alinhado para que a gente possa atingir nosso objetivo com menos dificuldade”, ressaltou.
Já o presidente do Cnomp e ouvidor do Estado do Ceará, José Valdo Silva, esclareceu a necessidade de o Ministério Público incorporar a ideia de ouvidoria no cotidiano. “O MP não está acostumado com a ideia de ouvidoria. A gente trabalha muito voltado para a atividade-fim, mas o MP tem outra roupagem atualmente. Nós precisamos realmente ocupar os nossos espaços e conciliar as necessidades da instituição com a atividade da Ouvidoria. Esse talvez seja o grande entrave entre as administrações superiores e os ouvidores”, opinou.
A ouvidora do MPDFT, Maria Rosynete de Oliveira Lima, destacou que a sociedade é a destinatária e protagonista da Administração Pública. “Nesse aspecto, o Ministério Público deve funcionar como um instrumento para a participação do cidadão”, enfatizou.
Entre as metas futuras pra as ouvidorias, o procurador-geral de Justiça do Ceará Alfredo Ricardo Cavalcante destacou a aproximação com o CNPG, para que as ouvidorias disponham de uma estrutura mais acessível e ágil para atender às necessidades da população. “Este momento é de concretização de uma parceria importantíssima para o fortalecimento das ouvidorias ministeriais. Estar aqui é saber que apesar do muito o que se fez, ainda há muito a ser feito”, disse.
Participaram da reunião, ainda, o conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Marcelo Ferra, e o presidente e a vice-presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), César Bechara e Norma Angélica Cavalcanti.