Ao abrir na noite desta quarta-feira (18), o IX Congresso Estadual do Ministério Público, no Petrolina Palace Hotel, o procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, disse que “união é a chave para alcançarmos nossos objetivos institucionais, dotando o Ministério Público de Pernambuco de uma só cor: a cor da sociedade”. Ainda no seu pronunciamento, Fenelon fez questão de dizer aos congressistas que “somos todos iguais, promotores e procuradores de justiça. Juntos, vestimos uma só camisa, a do Ministério Público Brasileiro e temos uma missão em comum: defender e lutar pelo fiel respeito aos direitos da sociedade e cumprimento das leis do nosso país”.
O encontro, que tem como tema “Pernambuco: crescimento e desafios sociais”, é promovido pela Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE) e estará reunindo até a sexta-feira (19) mais de 150 participantes, entre procuradores e promotores de Justiça de todo o Estado. Durante os três dias de evento, serão debatidos assuntos como o desafio da redução da criminalidade, sustentabilidade institucional, modernização do Ministério Público e virtualização de processos.
De acordo com a presidente da AMPPE, promotora de Justiça Norma Sales, o tema abordado no congresso teve como inspiração o Complexo Industrial-Portuário de Suape. “O crescimento de Suape não traz somente benefícios. Há questões que merecem preocupação não só das autoridades, como também da sociedade, tais como educação, saúde, sustentabilidade, moradia e criminalidade, entre outros, e o Ministério Público, por sua responsabilidade social, não deve ficar alheio diante desse cenário”, disse.
Por sua vez, o presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Cesar Bechara Mattar Jr., destacou o tema abordado no Congresso. “Ao lapidar este tema, antevemos o mote para a discussão acerca do crescimento de nossa instituição e dos desafios sociais que nos aguardam”, discursou.
Entre os palestrantes e debatedores do congresso, estão o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; o conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, Tito Amaral; o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio; e os cientistas políticos Maria Tereza Sadek (do jornal O Estado de São Paulo) e Tulio Augusto Velho Barreto de Araújo (da Fundação Joaquim Nabuco).
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