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Deputado Antônio dos Santos se une ao MP na luta contra a PEC 37

“Precisamos refletir: “Vivemos um momento em que o Brasil passa por uma série de problemas. Um País onde ocorre, anualmente, 40 mil homicídios e somente 5% dos casos são resolvidos, é viável, num País como esse, retirar o poder de investigação do Ministério Público?”, questionou o Deputado Estadual Antônio dos Santos (PSC/SE) durante a visita que fez, no dia 03 de junho, ao Ministério Público de Sergipe.

O Deputado estava acompanhado pelo também Pastor Ademilson, Superintendente de Trânsito e foi recebido no gabinete da PGJ pelo Procurador- Geral de Justiça, Dr. Orlando Rochadel Moreira e pelos Membros do MP: os Procuradores de Justiça, Dra. Ana Christina Brandi, Coordenadora Geral, Dra. Maria Creuza Brito de Figueiredo e Dr. José Carlos de Oliveira Filho, Ouvidor do MP e pelos Promotores de Justiça, Dr. José Rony da Silva Almeida, Secretário Geral do MP, pelo Assessor do Coordenador Geral do MP, Dr. Eduardo D’Ávila Fontes, Dr. Luís Alberto Moura, Diretor do GSI e Dr. Alex Maia.

Dr. Orlando explicou as desvantagens da PEC 37. “O que é melhor para a sociedade? O MP que investiga ou um MP calado? A quem interessa tirar as prerrogativas do Ministério Público? O Procurador-Geral pediu o apoio do Parlamentar na luta contra a PEC 37, conhecida como “PEC da Impunidade”.

“Queremos que o Deputado seja um propagador dessa “Campanha Cívica” contra a PEC 37”. disse Dr. Alex Maia. O Promotor explicou que a ideia que tem sido propaganda é que há uma disputa maniqueísta entre o MP a Polícia. “Isso não é verdade. Precisamos ampliar as discussões em prol das investigações relevantes em prol da sociedade”, ressaltou o Promotor.

As Procuradoras de Justiça Dra. Creuza e Dra. Christina Brandi enalteceram o trabalho do Deputado na Assembleia Legislativa, agradeceram a presença e pediram a somação de esforços para que a PEC não seja aprovada.

O Diretor do GSI, Dr. Luís Alberto Moura, pediu que o Parlamentar seja um “elo de ligação” para facilitar o diálogo e o bom entendimento para que a PEC 37 não seja aprovada. “Quanto mais agentes públicos combatendo o crime, o resultado em prol da população será maior”.

“Não podemos pensar nem no MP e nem na Polícia. Temos que pensar no bem da sociedade. Precisamos unir esforços no combate aos crimes. Queremos o apoio dos Parlamentares e líderes religiosos. A mensagem do MP é de união e de combate a impunidade”, salientou Dr. Eduardo Dávila.

Dr. José Carlos citou exemplos da importância da atuação do MP. “Com interação é que se resolve problemas. Juntos “combateremos o bom combate”. O MP não quer exclusividade e nem ser exclusivista. Queremos somar esforços”, salientou.

Dr. José Rony falou sobre suas experiências como Promotor de Justiça no Interior do Estado e enfatizou a responsabilidade dos Pastores perante a sociedade. Sobre a PEC 37 disse: “Nosso País precisa acordar. Alguém precisa conscientizar a população sobre a criminalidade e a impunidade no Brasil. Os dados estatísticos mostram uma dura realidade. O MP é parceiro da Polícia nesta luta de combate aos crimes. Nós temos compromisso com a cidadania”.

O Deputado Antônio Santos parabenizou o trabalho do MP Sergipano. “A “voz” do MP dá segurança à sociedade”. O Deputado informou que levará para Brasília a ideia de que “há necessidade de ampliar o poder investigativo do MP e não diminuir esse poder”. O Deputado disse, ainda, que, “retirar o poder de investigar do MP é expor a sociedade brasileira ao estado de vulnerabilidade. Vou pedir aos amigos Deputados Federais que pensem num Brasil melhor e façam o que for melhor para a nação Brasileira”. Ele acrescentou: “A PEC 37 não é boa para o Brasil”.

Mônica Ribeiro
Assessora de Imprensa MP/SE

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