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Iniciativa gera 5 mil empregos para detentos do regime semiaberto

As Secretarias de Desenvolvimento Social e de Ressocialização do Estado e a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) assinarão protocolo de intenções com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) às 10h do próximo dia 23, na sede da Ademi, no Espinheiro, em torno do projeto “Aprendendo a ser livre”. Com esta iniciativa, cerca de 5 mil detentos que cumprem pena em regime semiaberto serão capacitados pelo Senai e passarão a trabalhar nas obras da construção civil. O trabalho será remunerado e contará para redução da pena dos beneficiados pelo programa.

O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (8), na sede do MPPE, pelo procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, ao final de uma reunião de trabalho com os secretários Laura Gomes (Desenvolvimento Social e Direitos Humanos) e Romero Ribeiro (Ressocialização); o gerente de projetos da Secretaria de Ressocialização, Walfrido Uchoa; o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa da Cidadania, promotor de Justiça Marco Aurélio Farias; e três dirigentes da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) – Félix Sá (presidente em exercício), Frederico Carvalho (secretário-executivo) e Fernando Cunha (assessor jurídico).

“Essa ideia não só fortalece o processo de cidadania, defendido pelo Ministério Público de Pernambuco, como contribui com a redução da criminalidade, uma vez que, profissionalizado, o reeducando não voltará mais ao mundo do crime”, observou Fenelon. O procurador-geral lembrou, ainda, que “o Poder Judiciário será peça-chave nesse importante processo de construção da cidadania, que promove a inclusão social dos detentos”.

Para a secretária Laura Gomes, “o sucesso do programa Pacto pela Vida passa pela questão da ressocialização” e disse estar “encantada com a parceria da Ademi, porque a construção civil pode contribuir bastante com o lado humano dessa realidade que não é feita somente de pedra e cal”. Por sua vez, o presidente em exercício da Ademi, Félix Sá, enfatizou que o empresariado da construção civil em Pernambuco acredita no crescimento econômico do Estado por mais dez ou vinte anos.

“Diante disso, precisamos resolver o problema da mão-de-obra qualificada e para tanto contamos com apoio do Ministério Público, Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Governo estadual”, observou.

 

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