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MP-GO instaura inquérito sobre possíveis irregularidades em concursos da Segurança Pública

Promotora vai apurar possíveis irregularidades nas seleções
 
Promotora vai apurar possíveis irregularidades nas seleções

 

 

Estão sendo apurados pelo Ministéiro Público de Goiás eventuais fraudes na realização dos concursos públicos para as Polícias Civil e Militar de Goiás, realizados pelo Núcleo de Seleção da Universidade Estadual de Goiás (UEG). A promotora Sandra Mara Garbelini, em substituição na 11ª Promotoria de Justiça de Anápolis, cidade onde fica a sede da UEG, instaurou hoje (26/2) inquérito civil público sobre o assunto.

Como providências, foram requisitados à Diretoria do Núcleo de Seleção da UEG esclarecimentos sobre a metodologia utilizada na geração do gabarito, com o nome dos servidores responsáveis pela formulação destes; sobre informações relativas ao controle de segurança exercida pela direção quanto aos atos praticados pelos servidores do núcleo na formulação dos gabaritos, especialmente na preservação do sigilo.

Também foi requerida a relação dos nomes de todos os componentes das bancas examinadoras dos concursos e de todos os servidores lotados no núcleo de seleção, assim como de eventuais prestadores de serviço. Foi concedido o prazo de 10 dias para o envio das informações.

A promotora requisitou ainda à Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (Segplan) informações acerca das possíveis irregularidades ocorridas nos certames, especialmente se a realização do concurso continuará sendo feita pelo Núcleo de Seleção da UEG diante da “vulneração” da credibilidade da instituição, que afeta a licitude dos concursos públicos. Clique aqui para ler a íntegra do documento.

Motivação
Conforme apontou a promotora na portaria de instauração do inquérito, chegou ao conhecimento do MP, por meio de inúmeros e-mails e contatos telefônicos feitos por candidatos, que teria ocorrido fraude no concurso público da área de segurança pública ocorrido no último dia 24 de fevereiro, devido à constatação de que as respostas das questões objetivas seguiam uma sequência numérica e de letras, que tinham correspondência em todos os tipos de provas aplicadas. Também foi citado que a sequência dos gabaritos apresenta-se suspeita na forma como foi planejada e realizada pela UEG.

Quanto às provas para agente de polícia agendadas para este domingo (3/3), a promotora de Justiça Sandra Garbelini solicitou informações à UEG sobre a realização ou não dos exames. (Postado por Marília Assunção – Texto: Cristina Rosa – foto: João Sérgio / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

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