MPPE consegue condenação de mandante de crime de grande repercussão em Venturosa
O Conselho de sentença do Júri do julgamento do homicídio de Evandely da Silva Ferreira, realizado em Venturosa (Agreste), na última terça-feira (13), acolheu na íntegra a tese defendida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), condenando, a 18 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado, o mandante do crime Arildo Antunes Bezerra. O caso teve uma grande repercussão no município pela forma e motivo do homicídio, além da realização de um segundo julgamento.
O fato ocorreu no dia 8 de maio de 2008, no Poço da Natália, na zona rural de Venturosa. O motivo do assassinato, segundo a tese do MPPE e confissão do executor do homicídio Ivanildo Bezerra Barbosa, a vítima estaria realizando pequenos furtos na propriedade de Arildo Antunes Bezerra. Mediante o pagamento de R$500, o mandante teria encomendado o crime.
Submetido a julgamento pelo plenário do júri, em sessão realizada em julho de 2011, mesmo diante da confissão do executor do homicídio, Arildo foi absolvido e Ivanildo condenado a uma pena final de 13 anos, reconhecendo-se apenas uma das qualificadoras. Posteriormente, acolhendo o recurso interposto pelo MPPE, o Tribunal de Justiça de Pernambuco anulou o referido julgamento, por ter sido contrário à prova dos autos e submeteu os réus a um novo julgamento.
Executor – Em junho deste ano, foi realizada nova sessão de julgamento pelo plenário do Júri de Venturosa, na qual o executor Ivanildo foi condenado por homicídio triplamente qualificado a uma pena total de 20 anos de reclusão.