MPPE participa de reunião na ONU sobre envelhecimento
A promotora de Justiça Yélena Monteiro participou, de 1 a 5 de agosto, da II Reunião Sobre Envelhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU). A promotora de Justiça esteve na sede da ONU, em Nova York, como integrante do Conselho Nacional de Direito dos Idosos e da Associação dos Promotores de Justiça de Defesa da Pessoa Idosa, compondo a delegação do Governo Brasileiro. Na reunião, o Grupo de Trabalho Internacional sobre envelhecimento discutiu os assuntos ligados ao tema, sob um ótica regionalizada, inserindo as particularidades de cada local, numa visão mundial. Além disso, o encontro poderá resultar na criação de uma convenção em prol da pessoa idosa, com caráter vinculante para todos os países.
A promotora de Justiça foi convidada a fazer parte da delegação brasileira devido ao seu trabalho desenvolvido, dentro e fora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), com relação ao tema. Nos quatro dias de trabalho, Yélena Monteiro pôde conferir as experiências de diversos países na área. “Apesar de ser uma discussão ampla, que engloba todo o mundo, também foi focada nas particularidades de cada lugar. Por exemplo: se discutiu a questão da bruxaria na África e qual o impacto dessa prática nas pessoas mais idosas”, explicou a promotora de Justiça. Ela ainda teve a oportunidade de mostrar o trabalho base realizado pelo MPPE, em todo o Estado, com a Caravana da Cidadania, projeto no qual divide a coordenação com o promotor de Justiça Paulo Lapenda.
Além disso, a promotora de Justiça trocou experiências com os representantes de outros países da América Latina e Caribe, na busca de uma atuação uniformizada de impacto para essas nações. A reunião serviu para aproximar os mecanismos e melhorar a sintonia entre os países da América Latina. “Apesar de tudo, o Brasil é um país que possui um marco legal, que é o Estatuto do Idoso. É importante essa visão entre micro e macro ambiente, porque percebemos que o nosso país é um protagonista nessa história, sendo o nosso trabalho modelo para o resto do mundo. No entanto, também percebemos a necessidade de reforçar a defesa dos direitos do idoso e as legislações existentes, de uma forma mais ampla”, disse a promotora de Justiça.
De acordo com a promotora de Justiça, apesar das particularidades de cada localidade, das diferenças de língua e cultura, além das distâncias geográficas, existem questões comuns do seguimento. “Um dos problemas é a exploração financeira, geralmente praticada por parentes”, apontou. Outro detalhe observado durante o encontro foi a necessidade de instituir uma Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas Idosas, com um Plano Internacional de Ação Sobre Envelhecimento.
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