MPPE participará do lançamento de projetos sociais patrocinados pela Petrobras em Suape
A convite do presidente da Refinaria Abreu e Lima, Marcelino Guedes, o procurador-geral de Justiça Aguinaldo Fenelon estará participando da solenidade de divulgação dos resultados da seleção pública Integração Petrobras Comunidades Suape 2013 (IPC-Suape), quando serão apresentados os oito projetos sociais selecionados para obter o patrocínio de R$ 3 milhões. O encontro promovido pela Petrobras, Refinaria Abreu Lima e Petroquímica Suape, acontecerá nesta quarta-feira (11), das 10h às 13h, no Mar Hotel, em Boa Viagem.
Em maio do ano passado, uma reunião entre o procurador-geral de Justiça e o diretor-presidente da Refinaria Abreu e Lima serviu para o lançamento das bases de uma parceria da empresa com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) voltada para formulação e execução de ações de enfrentamento aos problemas sociais gerados pelos investimentos no Porto de Suape.
Entre os vários focos de ação, que abrangem meio ambiente, educação, drogas e cidadania, o combate à exploração sexual de crianças a adolescentes na área do entorno do porto também foi discutido no encontro, que aconteceu na sede das Promotorias de Justiça do Cabo de Santo Agostinho e contou com a participação de promotores de Justiça do Cabo e de Ipojuca. O procurador-geral enfatizou que o fato de as empresas obterem um faturamento elevado com obras em Suape, deixando um passivo ambiental e social, seria a justificativa para elas atuarem também na prevenção e remediação desses problemas com a implantação de projetos sociais. Fenelon se disse esperançoso no avanço dessa iniciativa. Segundo ele, o projeto é pioneiro e desafiador, por sua abrangência.
Como resultado desses entendimentos, o IPC-Suape irá destinar R$ 3 milhões para o patrocínio de projetos sociais desenvolvidos no território estratégico de Suape, área de influência da Refinaria Abreu e da Petroquímica.
Logo nos primeiros encontros com Fenelon, o diretor-presidente da Refinaria expôs uma preocupação da Petrobras com o déficit social que será legado à região após o final das obras de construção. Hoje, estão empregados, aproximadamente, 43 mil pessoas no canteiro de obras, mas quando a refinaria estiver pronta, apenas mil vão trabalhar no empreendimento. “A empresa se preocupa, pois estes trabalhadores foram treinados, capacitados e estão preparados para outros empreendimentos em Pernambuco ou pelo Brasil. A Petrobras está pronta para colaborar com um programa de alocação desses profissionais”, explicou Marcelino Guedes.
O procurador-geral enfatizou que o fato de as empresas obterem um faturamento elevado com obras em Suape, deixando um passivo ambiental e social, seria a justificativa para elas atuarem também na prevenção e remediação desses problemas com a implantação de projetos sociais. Fenelon se disse esperançoso no avanço dessa iniciativa. Segundo ele, o projeto é pioneiro e desafiador, por sua abrangência.