Operação conjunta do Ministério Público de Santa Catarina, da CIDASC, do Ministério da Agricultura (MAPA), da Vigilância Sanitária Estadual (VISA Regional de Araranguá), da Polícia Civil e da Polícia Militar, resultou na apreensão de cerca de 800 quilos de carne bovina imprópria para o consumo e no abate de 31 suínos e de 2 javalis. Também foi presa em flagrante uma pessoa por crime contra as relações de consumo e posse ilegal de arma e munições.
Durante a ação, que contou com o apoio do GAECO de Criciúma, iniciou na manhã do dia 24 de maio e terminou na noite dia 26 de maio, nos municípios de Passo de Torres e São João do Sul, também foram apreendidos nove cabeças de gado para provável abate e 49 brincos de identificação de bovinos que já haviam sido abatidos irregularmente. Foram examinadas e ficalizadas in loco 149 cabeças de gado bovino.
Foi localizado e interditado, ainda, um abatedouro clandestino com capacidade para manipulação, sem nenhum controle e higiene, de carne bovina e suína. No local foi apreendido também um contêiner refrigerado, do tamanho de uma carreta de caminhão, que era usado para a refrigeração do gado que lá era abatido ilegalmente.
A operação, que na Comarca de Santa Rosa do Sul contou com o apoio de quase 50 profissionais, entre técnicos, fiscais, voluntários a cavalo que recolheram o gado, policiais e pessoal do Ministério Público Catarinense, faz parte do Programa de Proteção Jurídico-Sanitária dos Produtos de Origem Animal (POA), desenvolvido pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
POA
Lançado em outubro de 1999 pelo MPSC, o Programa de Proteção Jurídico-Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal objetiva a retirada do mercado de produtos de origem animal impróprios ao consumo (carne, leite, queijo, peixe, ovos, mel etc), fechamento de estabelecimentos produtores que estejam na ilegalidade e a conscientização dos comerciantes e para a observância das exigências legais.
A ingestão de produtos de origem animal impróprios ao consumo pode ocasionar sérios problemas à saúde dos consumidores, provocando doenças como salmonelose, gatroenterites, toxinfecções alimentares, teníase, cisticercose (que pode levar à morte), toxoplasmose, câncer e alterações hormonais.
Redação:Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
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