Operação do MPRJ apreende material pirata em evento do UFC
Com o objetivo de prevenir e reprimir a venda de produtos “piratas” da marca UFC (Ultimate Fighting Championship), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou, no sábado (13/10), uma operação de busca e apreensão no local onde aconteceu o evento de lutas marciais UFC Rio 3 – Arena HSBC, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. De acordo com o Promotor de Justiça titular junto à IX Juizado Especial Criminal (Jecrim) da Barra da Tijuca, Márcio Almeida, cinco pessoas foram presas em flagrante. Próximo à Arena HSC foram apreendidos 46 bonés e 73 camisetas com a marca UFC. O material apreendido estava sendo armazenado em um terreno abandonado em frente da Arena.
Dos 5 ambulantes presos, 3 foram detidos pelo Promotor de Justiça e pelos agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ, no final do evento, às 2 horas da madrugada, quando ainda tentavam vender os produtos pirateados. Todos os detidos foram encaminhados para a 16ª DP (Barra da Tijuca).
A operação teve início na quarta-feira (10/10) e contou com a participação de agentes da Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal. Durante os dias de operação, os ambulantes disseram aos policiais que não haveria venda de produtos “piratas” devido à atividade preventiva e repressiva dos agentes públicos.
Ação prévia e de repressão
Para o Promotor de Justiça, o objetivo da operação – prevenir e reprimir -, foi alcançado: “Demos cumprimento ao mandado de busca e apreensão num local considerado depósito de material falsificado e conseguimos uma apreensão, desta vez, em pequena escala. Dito pelos próprios ambulantes que habitualmente fazem a venda desses produtos falsificados, desta vez eles não estão vendendo absolutamente nada, pois já teriam tido prejuízo no UFC Rio II”, disse Márcio Almeida.
Esta foi a segunda operação do MPRJ no UFC. Na primeira, em janeiro de 2012, 30 pessoas foram presas; mais de mil camisetas e 500 bonés recolhidos e um revólver calibre 38 apreendido com um menor. “O sucesso da operação se deveu à prévia articulação dos agentes envolvidos no trabalho”, disse Márcio Almeida.