Perícia do MPRJ tem reconhecimento internacional
A Diretora da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia (DEDIT) da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Maria do Carmo Gargaglione, foi indicada como referência no Brasil para perícias de áudio forenses. A indicação partiu de Durand R. Begault, diretor do Audio Forensic Center, em São Francisco, na Califórnia, Estados Unidos, considerado autoridade no assunto.
Desde 2005 no MP, o trabalho da fonoaudióloga Maria do Carmo foi solicitado por um jornalista português, após a indicação de Begault, para a perícia de áudios sobre o episódio da Casa Pia de Lisboa, que envolveu abuso de menores. “Esse reconhecimento devo ao Ministério Público. A minha história profissional está totalmente atrelada ao meu trabalho no MP. Essa é a Instituição mais respeitada que nós temos. É voltada ao desenvolvimento com abertura, liberdade e respeito ao nosso trabalho técnico”, ressaltou Maria do Carmo, que conta com o apoio de mais nove pessoas na equipe: cinco fonoaudiólogos, dois policiais militares e dois peritos em informática.
O Coordenador da CSI, Promotor de Justiça Paulo Wunder, explicou que, recentemente, a equipe pericial foi agregada à estrutura da CSI, sendo, então, criada a DEDIT, responsável pela execução das seguintes tarefas: análise de conteúdo de arquivos de texto, áudio, vídeo e foto; textualização de conversas; decodificação de mensagens; análise de conteúdo de equipamentos tecnológicos e de informática; análise comparativa grafotécnica, entre outros. “Com essa integração, o MPRJ ganhou uma organização capaz de trabalhar em conjunto, numa mesma investigação, questões relacionadas à lavagem de dinheiro, evolução patrimonial incompatível, operações de inteligência e análises periciais”, acrescentou Paulo Wunder.
Fonte: MPRJ