PGJ do Ministério Público do Distrito Federal ressalta
A procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Eunice Carvalhido, concedeu entrevista à revista semanal Brasília Em Dia. Considerada um exemplo a ser seguido pela publicação, Eunice falou sobre trabalho, conquistas e valores éticos. “A ética é o princípio que rege toda atividade humana. E, por maior razão, há de ser a condição básica para a realização do bem comum, meta última da função pública. Isso para mim é a regra porque toda função começa a partir da consciência do dever de agir eticamente, com lisura, no exercício da função pública, no ato de servir à sociedade” salientou a procuradora.
De acordo com a revista, a atual procuradora-geral de Justiça do DF se estabeleceu na área jurídica, e hoje é considerada um exemplo a ser seguido. A publicação também destacou sua gestão independente e respaldada pela ética, relembrou que sua carreira se iniciou no interior de Goiás e sua preocupação com a família. A procuradora afirmou durante a entrevista que trabalho e maternidade não são incompatíveis, mesmo que exijam esforços e sacrifícios.
“Lembro-me de que, no início da minha vida profissional, no interior de Goiás como também aqui em Brasília, não raras vezes, vi-me obrigada a levar as meninas para o trabalho, carregando mamadeiras, lanches, ensinando-as a fazer as tarefas, em meio a uma montanha de processos. Às vezes, tinha que deixá-las em casa sozinhas. Não era fácil… Mas, apesar de todas essas dificuldades, penso que cumpri com êxito minha primeira grande missão”, contou.
Poder é para o cidadão
Para a procuradora, o poder é essencialmente um dever, cujo fim supremo é a realização do bem comum. “O poder não existe para ser usufruído pelo seu detentor, por quem o exerce, nem para se tirar dele proveitos pessoais. É preciso que haja uma consciência de que o poder é para servir. É para trabalhar em prol daqueles que realmente detêm o poder, que é o homem do povo, o cidadão, conforme preconiza nossa lei maior, a Constituição. Por isso, não há de se pensar em função pública no seu exercício, que não tenha como pressuposto a lisura, a honestidade, a conduta reta, a probidade, enfim, o comportamento ético em toda a sua amplitude, para a realização dos serviços necessários ao desenvolvimento normal das relações da vida social”, salientou.
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