Santa Catarina: Administração do Hospital Regional de Araranguá será investigada
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meios da 1ª e da 2ª Promotorias de Justiça da Comarca de Araranguá, com atribuições na área da Cidadania e da Moralidade Administrativa, respectivamente, instaurou inquérito civil,para apurar indícios de irregularidades na administração do Hospital Regional de Araranguá.
De acordo com os Promotores de Justiça Diógenes Viana Alves e Cristine Angulski da Luz, Os indícios de irregularidade surgiram a partir de notícias veiculadas na imprensa nacional relacionadas à Operação Atenas, deflagrada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo que investiga ações de uma quadrilha que tinha, como objetivo, a apropriação de recursos públicos destinados à área da saúde, através das associações civis Sistema de Assistência Social e Saúde (SAS) e Instituto SAS, responsáveis, também, pela administração do Hospital Regional de Araranguá.
Segundo as reportagens, as associações civis estariam envolvidas em uma série de irregularidades perpetradas com o objetivo de desvio e apropriação de recursos públicos. O dinheiro seria usado para financiamento de campanhas de agentes políticos e pagamento de propina a funcionários públicos para direcionar contratos públicos fraudulentos ao SAS.
Conforme foi apresentado pela mídia, os recursos públicos eram desviados mediante o pagamento de notas fiscais “frias” ou superfaturadas. A partir da investigação, surgiram indícios do uso de notas frias e da existência de superfaturamento envolvendo, também, o Hospital Regional de Araranguá, que serão, agora, investigados pelo Ministério Público catarinense.