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SANTA CATARINA: FCCIAT emite nota técnica para CTNBio contra milho transgênico

O Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos (FCCIAT) emitiu nota técnica contra o milho geneticamente modificado à Presidência, à Coordenação Geral e aos Membros da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). O Fórum foi criado no dia 24 de fevereiro.

Nota Técnica n. 01/2015, aprovada no dia da fundação do Fórum, faz referência à posição contrária do FCCIAT à aprovação da liberação comercial de milho geneticamente modificado e tolerante aos agrotóxicos 2,4-D, glifosato e glufosinato de amônio, assunto que está sendo analisado em dois processos que tramitam no CTNBio.

A nota emitida pelo FCCIAT cita estudos realizados por doutores de universidades e de institutos de pesquisa sobre os danos causados à saúde humana pelo consumo do alimento que contém os agrotóxicos.

Votação para liberação comercial

A votação para liberação comercial do milho transgênico será realizada em Brasília,nesta quinta-feira (05/03), na 180ª Reunião Ordinária da CTNBio. Em 2013, a CTNBio já havia liberado o milho transgênico NK 603 e neste encontro poderá liberar três novos tipos de plantas transgênicas: o milho resistente ao 2,4-D e haloxifape e o eucalipto transgênico.

Em 2014, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou duas ações na Justiça para suspender o registro de agrotóxicos no Brasil, dentre eles estavam o 2,4-D e glifosato, que são usados contra plantas invasoras e, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), causam danos ao organismo humano e ao meio ambiente.

Atuação do FCCIAT

O Fórum, criado no dia 24 de fevereiro de 2015 e sediado no Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por intermédio do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, tem como proposta instituir um espaço de debate para formulação de propostas, discussão e fiscalização de políticas públicas relacionadas aos impactos dos agrotóxicos na saúde da população.

Para obter mais informações sobre o fórum, basta acessar o blog do FCCIAT, disponível no link: http://fcciat.blogspot.com.br

Confira a íntegra da nota

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