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Objetivo é discutir plano de ação para permitir acesso da população à carne com procedência certificada

SÃO LUÍS – Reunião discute medidas para combater abate clandestino de animais

Objetivo é discutir plano de ação para permitir acesso da população à carne com procedência certificadaO Centro de Apoio Operacional do Consumidor, do Ministério Público do Maranhão, realizou, em 23 de fevereiro, uma reunião, na Procuradoria Geral de Justiça, em São Luís, com o objetivo de discutir um plano de ação contra o abate clandestino de animais em todo o Maranhão, permitindo o acesso da população à carne com procedência certificada. A audiência foi coordenada pelo promotor de justiça Nacor Pereira dos Santos, coordenador do CAOp/Consumidor.

Uma das propostas do encontro foi atualizar o Termo de Cooperação Técnica, firmado pelo Ministério Público do Maranhão com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), estabelecendo novos cronogramas e metas, para aperfeiçoar o trabalho e alcançar melhores resultados.

Também foram discutidos parâmetros para o Termo de Ajustamento de Conduta a ser assinado entre a Aged e os Municípios, com a mediação do MPMA, para fiscalizar, adequar e regularizar os pontos de abate e os açougues existentes em cada cidade do estado. O objetivo é propor a transferência da responsabilidade dos abatedouros para os Municípios e criar o Serviço de Inspeção Municipal (SIM).

De acordo com Narcor Pereira dos Santos, existem no Maranhão poucos locais de abate que preenchem os requisitos exigidos pela legislação e a ideia da reunião foi discutir com os órgãos que detém o poder de interdição estratégias para conscientizar a população e os setores comerciais envolvidos com a prática, sobre o perigo do consumo de carne clandestina. “Estamos preocupados com a saúde pública, com a qualidade dos alimentos, defendendo o interesse dos consumidores”, enfatizou.

O plano também pretende combater as perdas econômicas decorrentes da comercialização de produtos sem registro e implementar políticas públicas de segurança alimentar e de educação sanitária.

Além do MPMA e da Aged, estiveram representados na reunião a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), a Superintendência Federal de Agricultura e o Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Estado do Maranhão (Sinfa).

Do Ministério Público do Maranhão, igualmente estiveram presentes os promotores de justiça Alessandra Darub Alves, Claudio Borges dos Santos e Karine Guará Bruzaca Almeida, coordenadores regionais do CAOp, respectivamente das regiões da Baixada Maranhense, Lençóis Maranhenses e Santa Inês.

SEM REGISTRO

Na ocasião, a fiscal da Aged, Geane Viana de Carvalho, apresentou um levantamento da situação dos pontos de abate de gado do Maranhão. No momento, existem 372 pontos de abate, em todo o estado, sem qualquer registro formal, sendo 12 em Açailândia, 6 em Balsas, 32 em Bacabal, 7 em Barra do Corda, 32 em Caxias, 17 em Chapadinha, 5 em Codó, 41 em Itapecuru-Mirim, 9 em Pedreiras, 25 em Pinheiro, 9 em Presidente Dutra, 37 em Rosário , 17 em São João dos Patos, 17 em Santa Inês, 7 em Imperatriz, 79 em Viana, 4 em São Luís e 16 em Zé Doca.

Conforme a apuração da agência, do total, existem abatedouros viáveis em Açailândia, Vitorino Freire, Barreirinhas, São Luís Gonzaga, São João dos Patos, Colinas, Porto Franco, São Bento, Paraibano, Guimarães, Itapecuru-Mirim, Passagem Franca, Anajatuba e Barra do Corda.

Redação: CCOM-MPMA

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