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TJ aceita reclamação do MPGO e decide que acusados de chacina irão a julgamento juntos

Ao julgar reclamação protocolizada pelo MPGO – em caso que envolveu inclusive correição parcial contra um magistrado -, o Tribunal de Justiça de Goiás, determinou que todos os acusados da chamada “Chacina de Bela Vista” sejam julgados juntos, ao contrário do que havia sido deliberado em primeiro grau para desmembramento do julgamento.

Conforme explica o promotor de Justiça de Bela Vista, Carlos Vinícius Alves Ribeiro, no dia 21 de junho deste ano, foi realizado o júri do crime, em Goiânia, em razão do desaforamento – ou, seja a transferência da competência territorial do júri para a comarca mais próxima, sempre que houver interesse da ordem pública, imparcialidade do júri, ou sobre a segurança do réu.

Nessa data, foram a julgamento três pessoas acusadas de ter matado, em 2008, três idosos que residiam na zona rural de Bela Vista, na região metropolitana de Goiânia. Uma delas é neto de uma das vítimas e também sobrinho das duas outras vítimas.

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, que presidia a sessão, então, deliberou que o júri deveria continuar apenas em relação a um dos acusados, o que para os promotores de Justiça Carlos Vinícius Alves Ribeiro e João Teles de Moura Neto, além de ilegal, provocou tumulto processual, com prejuízo à acusação.

Para os representantes do MP que atuam no caso, os depoimentos dos acusados guardam consonância entre si, principalmente porque um deles, além de executor, teria contratado os outros dois para, juntos, praticarem o crime que ganhou grande repercussão na cidade. Saulo Faria Silva matou, junto com seus comparsas contratados, a avó e dois tios, todos idosos, com o objetivo de ficar com a herança dos parentes.

Correição parcial

Inconformados com a decisão do presidente do júri, os promotores resolveram não participar mais da sessão e, no outro dia, protocolaram correição parcial contra o juiz, que acaba de ser provida, revogando-se os efeitos da decisão proferida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, a fim de que os acusados sejam julgados conjuntamente, na mesma sessão plenária (clique aqui para conferir a decisão). (Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO )

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