Um dos acusados de matar a jovem Amanda Beatriz é condenado a 30 anos e 6 meses de prisão
O segundo acusado pelo homicídio de Amanda Beatriz Silva de Oliveira, Thiago Tavares Alencar, foi condenado a 30 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, por atentado violento ao pudor, ocultação de cadáver e homicídio quadruplamente qualificado (por motivo torpe; com emprego de asfixia; tortura ou outro meio cruel que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima). O julgamento aconteceu no plenário da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, situado no primeiro andar do Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley.
Durante o julgamento, o representante do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Antônio Augusto de Arroxelas Macedo, explanou durante a apresentação dos argumentos para condenar Thiago, como também na réplica, que as provas contidas na denúncia oferecida pelo MPPE comprovavam que Thiago é um dos responsáveis por esse crime hediondo. “Fizemos um trabalho intenso desde o julgamento do outro acusado, o Geison Duarte da Silva. Há uma constatação de provas fortes como, por exemplo, a confissão dos próprios acusados, testemunhas e exame local de homicídio; com base nisso, o resultado não poderia ser outro que não a condenação de Thiago”, disse o promotor.
De acordo com os autos, os dois réus constrangeram a adolescente Amanda Beatriz Silva de Oliveira à prática de conjunção carnal (estupro) e atos libidinosos diversos desta, tendo ambos assassinado a vítima e ocultado o seu cadáver. O crime aconteceu no dia 20 de janeiro de 2007, no interior do Edifício Santa Emília, na Av. Manoel Borba, bairro da Boa Vista.
O pai de Amanda, José Ivanildo de Oliveira, disse que saudade a cada dia é mais difícil, mas que o importante, neste momento, é que a justiça foi feita. “Fico mais aliviado de saber que eles vão pagar pelo que fizeram”, desabafou.
O promotor ainda ressaltou que ficou satisfeito com a pena que o acusado recebeu. “Embora a morte da jovem não tenha retorno, pelo menos, fica como exemplo para a sociedade que os crimes não ficam impunes, que a justiça existe”, concluiu Arroxelas.
Assessoria de Comunicação MPPE
(81) 3303 1259 / 3303 1279 Fax: 3303 1260
www.mp.pe.gov.br | imprensa@mp.pe.gov.br