
Cláudia Seabra é a nova procuradora-geral de Justiça do Piauí
Cláudia Pessoa Marques da Rocha Seabra foi empossada, na última sexta-feira, 11 de julho, como a nova procuradora-geral de Justiça do Piauí. A cerimônia solene foi realizada em Teresina e marca o início da nova gestão do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) no biênio 2025/2027.
Em sua fala, Cláudia Seabra destacou o compromisso ético e social do Ministério Público. “Antes de tudo, ser Ministério Público é um chamado interior, uma vocação. É o sentimento profundo de inconformismo diante do que não é certo. Ser Ministério Público é a capacidade de sentir indignação genuína diante da criança que não tem creche, do idoso sem instituição de longa permanência, da mulher agredida, do cidadão que precisa de um medicamento que salva vidas, diante do corrupto que desvia recursos essenciais ao bem comum ou do criminoso sem punição”, disse.
Durante a cerimônia, o presidente do Conselho Nacional de Procuradores – Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Georges Seigneur, destacou a importância da transição de liderança no MPPI e entregou ao ex-procurador-geral de Justiça do Piauí, Cleandro Moura, a Medalha de Honra do colegiado e uma placa comemorativa.
“A transição de liderança é um momento de renovação e de reafirmação dos valores que nos movem. Estou certo de sua capacidade de honrar o legado da gestão que se encerra e de imprimir sua própria marca de sucesso, respaldada pelo compromisso com a Justiça e com os valores do nosso Ministério Público. Desejo-lhe um mandato profícuo e repleto de êxitos. Conte sempre com o apoio do CNPG e de todos os seus colegas do Ministério Público brasileiro”, disse Seigneur.
Cleandro Moura fez um balanço das quatro gestões à frente do MPPI. Em seguida, foi exibido de um vídeo institucional com as principais conquistas do período. “Mais do que um feito pessoal, essa marca representa a confiança de meus pares, o compromisso com a nossa missão institucional e o esforço coletivo por um Ministério Público mais forte, transparente e resolutivo, o que me deixa muito feliz, na certeza do dever cumprido”, afirmou.
Também participaram da solenidade o governador do Piauí, Rafael Fonteles; o presidente da Assembleia Legislativa, Severo Eulálio; o desembargador Lirton Nogueira Santos, representando o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI); o secretário de Relações Institucionais do Gabinete do procurador-geral da República, Silvio Amorim, representando o procurador-geral de República, Paulo Gonet; a ouvidora nacional do Ministério Público, Ivana Cei; o prefeito de Teresina, Sílvio Mendes; a corregedora do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, Lilian Martins, representando o presidente da Corte de Contas; Kennedy Barros; o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, Têssio Torres; a defensora Pública-Geral do Piauí, Carla Yáscar Belchior e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, Raimundo Júnior.
Perfil
Natural de Teresina, Cláudia Seabra ingressou no MPPI como promotora de Justiça no ano de 1996. Atuou em municípios do interior, na 2ª Vara da Infância e Juventude, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, na Promotoria de Justiça da 6ª Vara Cível e nas Promotorias da Fazenda Pública, em Teresina e é titular da 20ª Procuradoria de Justiça.
Em 2001, foi designada para atuar no antigo Decom com a incumbência de redefinir seu papel para o atual Procon. Em 2005, propôs ao Procurador-Geral de Justiça a criação do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Cidadania e da Saúde – CAODS, do qual foi a primeira coordenadora.
Em 2019, durante a pandemia de COVID-19, atuou exclusivamente no CAODS, coordenando as ações do MPPI nessa área em todo o estado.
Atuou como Chefe de Gabinete do Procurador-Geral de Justiça, nos períodos de maio de 2016 a junho de 2019 e, de 2021 até a data atual. Em 2022, foi designada como a primeira Encarregada Pelo Tratamento de Dados Pessoais no Ministério Público do Estado do Piauí, assumindo a missão de adequar o órgão aos ditames da Lei Geral de Proteção de Dados e da Resolução 281/2023-CNMP.